Sobe para nove número de mortos em ataques de mísseis russos em Kiev

Pelo menos nove pessoas morreram e 63 ficaram feridas, incluindo crianças, num ataque, esta madrugada, com mísseis russos contra Kiev.

Sobe para nove número de mortos em ataques de mísseis russos em Kiev

Kiev, 24 abr 2025 (Lusa) – Pelo menos nove pessoas morreram e 63 ficaram feridas, incluindo crianças, num ataque, esta madrugada, com mísseis russos contra Kiev, anunciou o Serviço de Emergência do Estado (DSNS) ucraniano.

“De acordo com dados preliminares, nove pessoas morreram, 63 ficaram feridas e 42 foram hospitalizadas, incluindo seis crianças”, referiu o DSNS, no mais recente balanço.

Uma contagem anterior divulgada pelo presidente da Câmara de Kiev, Vitali Klitschko, dava conta de dois mortos e 54 feridos.

“Os edifícios residenciais foram danificados: está a decorrer a busca de pessoas sob os escombros”, referiu o serviço de emergência na plataforma de mensagens Telegram.

Vários incêndios, agora extintos, deflagraram também na sequência dos bombardeamentos russos.

Em Kiev, um jornalista da agência France-Presse observou quando uma dezena de habitantes se refugiaram num abrigo na cave de um edifício residencial, assim que soou o alerta antiaéreo.

O último ataque com mísseis contra Kiev ocorreu no início de abril.

Em Kharkiv (leste), o presidente da câmara, Igor Terekhov, também anunciou “repetidos ataques com mísseis” contra a cidade, que deixaram pelo menos duas pessoas feridas.

Numa declaração no Telegram, Andriï Iermak, chefe de gabinete do Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, denunciou o facto de “a Rússia estar a atacar Kiev, Kharkiv e outras cidades com mísseis e ‘drones'”.

O Presidente russo, Vladimir “Putin, mostra unicamente o desejo de matar”, afirmou Iermak, exigindo o cessar das hostilidades e que “os ataques a civis parem”.

Em Washington, o Presidente dos EUA, Donald Trump, atacou violentamente Volodymyr Zelensky na quarta-feira, acusando-o de fazer comentários inflamatórios sobre a Crimeia, uma península ucraniana anexada pela Rússia em 2014. Isto numa altura em que um acordo com Moscovo estava “muito próximo”, de acordo com Trump.

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By Impala News / Lusa

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