Linha de Cascais reabre entre Cais do Sodré e Algés

A circulação na Linha de Cascais foi retomada cerca das 12:50 entre o Cais do Sodré (Lisboa) e Algés (Oeiras), depois de ter estado totalmente interrompida devido a danos significativos numa catenária, revelou hoje a Comboios de Portugal (CP).

Linha de Cascais reabre entre Cais do Sodré e Algés

Fonte da Infraestruturas de Portugal (IP) confirmou a reabertura deste troço da Linha de Cascais, no distrito de Lisboa, realçando que a se circulação nos dois sentidos.

Anteriormente, a IP tinha explicado que o restabelecimento da circulação na Linha de Cascais “será feito de forma faseada”.

Numa nota, a IP revelou ainda que às 12:00 a Linha do Norte estava condicionada entre Bobadela (Loures, distrito de Lisboa) e Alverca (Vila Franca de Xira, no mesmo distrito), onde a circulação estava apenas a efetuar-se por duas (das quatro) vias.

À mesma hora a Estrada Nacional (EN) 120, entre Odeceixe e Aljezur (distrito de Aljezur), estava encerrada ao trânsito, tendo sido interditada de forma preventiva na tarde de quarta-feira, “face ao risco de deslizamento da plataforma rodoviária”.

Segundo a CP, a circulação ferroviária foi retomada hoje no Ramal de Tomar e nas linhas da Beira Alta (às 11:45) e do Sado (às 11:10).

A circulação foi também restabelecida na Linha do Sul entre Pinheiro e Vale do Guizo, em Alcácer do Sal (distrito de Setúbal).

Hoje de manhã (08:20) foi também restabelecida a circulação nas linhas ferroviárias do Douro, Vouga e Oeste, indicou a CP.

Num comunicado às 12:45, o Ministério das Infraestruturas e Habitação (MIH) revelou que os aeroportos nacionais estavam a funcionar sem restrições.

O MIH adiantou ainda que foram normalizadas as carreiras fluviais da Transtejo e da Soflusa, entre as margens norte (Lisboa) e sul (Almada e Seixal) do Tejo, depois de supressões de carreiras durante a tarde e a noite de quarta-feira e hoje até às 10:00.

Estes incidentes resultaram das condições meteorológicas adversas que se fizeram sentir durante a última madrugada devido à depressão Martinho e que provocaram várias situações de condicionamentos nas redes rodoviária e ferroviária, explicou a IP.

“As fortes rajadas de vento e chuva persistente tiveram como consequência a ocorrência de centenas de queda de árvores e ramos e também várias estruturas, nomeadamente painéis publicitários, que afetaram as condições de mobilidade e segurança, obrigando ao corte da circulação em diversas estradas e vias-férreas”, acrescentou.

O mau tempo registado entre quarta-feira e hoje de manhã no continente português deu origem a 5.800 ocorrências e 15 desalojados, de acordo com o mais recente balanço da Proteção Civil, que reconhece tratar-se de um número “acima da média”. Treze outras pessoas tiveram de ser deslocadas.

RCS // ROC

By Impala News / Lusa

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