Ventura acusa primeiro-ministro de ignorar problemas das urgências

O presidente do Chega acusou hoje o primeiro-ministro de falar do setor da saúde como se estivesse tudo bem, num dia em que estão fechados sete serviços de urgência nos hospitais da região de Lisboa.

Ventura acusa primeiro-ministro de ignorar problemas das urgências

“O primeiro-ministro acha que está tudo bem, que pode falar da saúde como se estivesse num bom momento. E eu queria recordar que hoje, domingo, estamos com sete urgências fechadas novamente, algumas delas aqui neste distrito, a maior parte na área de Lisboa e Vale do Tejo, novamente sem prestar serviço às pessoas”, disse André Ventura durante uma arruada em Sesimbra, no distrito de Setúbal.

“Eu não sei se o Luís Montenegro vive neste país real. E era bom perguntar-lhe se ele de facto já se deslocou a um serviço de saúde para ver o que lá se está a passar, ou se já se deslocou a um desses que têm as portas fechadas e onde tem de se ligar antes de ir para lá para ser atendido. Se há coisa que não está bem, nem melhor em Portugal, é a saúde”, acrescentou André Ventura, desafiando o primeiro-ministro a “colocar a mão na consciência”.

Acompanhado por mais de uma centena de apoiantes, André Ventura salientou ainda que mais de 80% dos doentes oncológicos ultrapassam os tempos máximos de espera permitidos para a primeira consulta e defendeu que é necessário substituir o atual governo por um governo do Chega para resolver o problema da saúde.

“Nós quando temos um governo mau, não é substituí-lo por outro mau que nós resolvemos o problema. Quando nós temos problemas na saúde e alguém herda esses problemas e não os resolve, e depois vem dizer, mas o outro também já estava mal, então é sinal de que nem um nem outro estão preparados para ser primeiro-ministro novamente, é sinal de que nem um nem outro conseguem resolver os problemas da saúde”, defendeu.

  Na opinião de André Ventura, as soluções propostas pelo PCP e BE para a saúde também não resolvem o problema, como se verificou durante o governo da gerigonça, liderado pelo PS, que teve o apoio daqueles dois partidos de esquerda.

“O PCP, como o Bloco de Esquerda, o Livre, mas sobretudo o PCP e o Bloco de Esquerda, tiveram durante quatro anos a possibilidade de influenciar decisivamente a saúde em Portugal. Resultado: mais de um milhão de pessoas sem médico de família, mais de um milhão de pessoas sem médico de família, mais de 50% de aumento nos tempos de espera, o PCP não tem nenhuma moral, como o Bloco não tem para falar disto”, justificou André Ventura.

  “Eu tenho dito isto várias vezes. Deixem-nos tentar. PS e PSD já tentaram durante 50 anos, cinco décadas, mas falharam sempre, falharam sempre. Nós temos uma saúde miserável em Portugal”, frisou o líder do Chega, assegurando que o seu partido seria capaz de resolver os problemas do setor da saúde.

 

GR // NS

Lusa/Fim

 

By Impala News / Lusa

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