Maria João Pires atua pela Europa e Japão até setembro
A pianista portuguesa Maria João Pires vai atuar em junho em Portugal, no Mónaco e nos Países Baixos, antes de partir para cinco concertos em Taiwan e no Japão, de acordo com a agenda da artista.

No dia 13 de junho, Maria João Pires vai dar um recital no Theatro Circo, em Braga, e no dia 18 passa pelo Teatro das Figuras, em Faro, antes de tocar no Mónaco, no dia 22, e em Haia, nos Países Baixos, no dia 30.
Semanas depois, no dia 18 de julho, a pianista interpreta o Concerto para Piano n.º 4 de Beethoven em Taiwan, para depois se apresentar no Japão: em 21 de julho em Tóquio, no dia 05 de agosto em Hiroxima, no dia 07 em Osaca e no dia seguinte de novo em Tóquio.
De acordo com a agenda da artista, todos os concertos no Japão, à exceção do primeiro, inserem-se nos eventos pela paz que acontecem anualmente naquele país no começo de agosto.
No dia 09 de setembro, Maria João Pires atua em Londres, com Matthias Goerne, para darem sequência à série de concertos em que interpretam “Viagem de Inverno”, de Schubert, que prossegue em Amesterdão, no dia 30 de setembro, e no Teatro Alla Scala, em Milão, no dia 05 de outubro.
Desde que atuaram juntos nos festivais de Mannheim e de Gstaad, em 2023, Matthias Goerne e Maria João Pires têm sido considerados pela crítica internacional como “uma combinação perfeita”, para este ciclo de canções, somando elogios nas publicações especializadas.
Maria João Pires é uma premiada intérprete de Schubert, compositor com que também foi nomeada para os Grammy, e Matthias Goerne soma gravações distinguidas dos ciclos de canções do compositor, nomeadamente de “Viagem de Inverno”, com pianistas como Alfred Brendel, Graham Johnson e Christoph Eschenbach.
Segundo a agenda da artista, para 2026 está já agendado um concerto em Utreque, nos Países Baixos, no dia 16 de junho, sendo também possível encontrar um concerto com o pianista canadiano Marc-André Hamelin no dia 28 de abril, na Filarmónica de Paris.
Maria João Pires, que completou 80 anos em julho do ano passado, é a mais internacional e reputada dos pianistas portugueses, com um percurso artístico que remonta a finais dos anos de 1940, quando se apresentou pela primeira vez em público, aos quatro anos.
Entre os prémios conquistados pelo talento artístico contam-se o primeiro prémio do concurso internacional Beethoven (1970), o prémio do Conselho Internacional da Música, pertencente à organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO, 1970) e o Prémio Pessoa (1989).
TDI (SS/MAG) // NS
By Impala News / Lusa
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