O caso mais recente envolveu Rita Pereira e Filipa Torrinha Nunes. A comentadora de Passadeira Vermelha insurgiu-se contra um vídeo partilhado nas redes sociais pela atriz da TVI e esta e o namorado, Guillaume Lalung, não gostaram. A interpretação da também psicóloga clínica no formato da SIC Caras deu origem a um bate-boca – mais um entre famosos –, gerou discussões acaloradas e fez correr muita tinta.

A verdade é que esta não é uma situação isolada. Ao longo dos últimos anos, em especial desde que existem programas de análise social, que há ‘guerras’ públicas por divergência de opiniões. Já aconteceu também com Cristina Ferreira, muito criticada por Léo Caeiro, que, não resistindo, respondeu de forma fervorosa. Afinal, de que forma os comentadores lidam com estes momentos acalorados?

Filipa Torrinha Nunes não duvida de que “desde que um comentário seja feito com bom senso, tudo é possível”. No entanto, tem “noção de possíveis consequências”, já que falar sobre “pessoas que são figuras públicas” é também saber que estas são seguidas por milhares de fãs e “têm um grande alcance”. Tenta, contudo, que isso não bloqueie a sua “honestidade”. Foi o que aconteceu quando, há pouco menos de duas semanas, Rita Pereira mostrou, num vídeo, a filha Lowê, de quatro meses, a chorar e garantiu que esta estava apenas a “fazer “birra”.

Famosos ‘pegam-se’ e insultam-se em praça pública

No Passadeira Vermelha, a comentadora disse ter sido “das coisas mais idiotas” a que assistiu. Lalung, companheiro da estrela da TVI e pai de Lowê, reagiu, chamando “palhaça” a Torrinha Nunes. “Para ele, este é um vídeo de 20 segundos de um bebé a chorar. Para mim, é uma coisa muito diferente! Vejo aqui aparentemente um bebé em stresse, deixado em stress pela sua mãe, que não o faz por mal, é certo. Faz por desinformação, provavelmente sim”, acentua Filipa. “Não vou calar-me enquanto achar que há aqui um tema sério, muito relevante”, assegura.

A comentadora confessa, na edição da Nova Gente desta semana, que não fazia ideia do impacto que as suas palavras iam ter. “De facto, não tenho temas ou pessoas de que não queira falar. Mas já percebi que sempre que tocamos em questões relacionadas com parentalidade – e também com religião – geramos controvérsia. São temas fraturantes. No caso da Rita e do companheiro, não tinha mesmo noção de que ia ser assim”, conta. Apesar de alertar que “vários psicólogos emitiram a mesma opinião” do que a dela, a psicóloga clínica admite gostar de “espaço para que haja debate”, mesmo quando se baseia em dados científicos. “Nesta situação, só não esperava a quantidade de reações que acabou por acontecer.”

Quem está igualmente habituado a estar em pé de guerra é Léo Caeiro. O comentador de Manhã CM, da CMTV, é conhecido por não ter ‘papas na língua’, mais ainda no que toca a Cristina Ferreira. À Nova Gente desta semana, afirma que a essência deste género de programas é “a divergência”, porque “é isso que gera discussão e atrai público”.

Texto: Ana Filipe Silveira;
Fotos: Impala e D.R.

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